Olá pessoal...
A partir de hoje vou começar a postar sobre as aves que tenho em meu viveiro, para vocês poderem aprender um pouco mais sobre elas...
Vamos começar com a ...
... Calopsita
A calopsita ou caturra (Nymphicus
hollandicus) é uma ave que pertence à ordem dos Psitaciformes e à família
Cacatuidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em
1792.
História
Em 1838 um ornitólogo inglês,
John Gould, viajou para a Austrália com o objetivo de estudar a fauna e
realizar desenhos de aves. Ele foi o responsável pela fama mundial das
calopsitas, pois ele foi o primeiro especialista a levar calopsitas para fora
da Austrália. Em 1884, a fama das calopsitas cresceu, porém foi em 1950 que a
popularidade aumentou de forma bastante considerável por causa do arlequim,
calopsita surgida através da primeira mutação de cor.
Características
A calopsita é uma ave dócil que
pode ser conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias
cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a calopsita tem em cada face
uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave, porém as albinas não possuem
nenhuma pinta.
Dimorfismo sexual: Algumas
mutações de calopsitas têm dimorfismo sexual quando adultas. A maioria das
calopsitas, todavia, apenas pode ter o sexo identificado com segurança através
do exame de DNA. Que custa de cerca de 12 até 15 reais.
Tamanho: O comprimento
médio é de 30 cm.
Tempo de vida: Com uma
alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até 25 anos.
Reprodução: A reprodução
poderá ser feita a partir de 12 meses, durante todo o ano, mas é aconselhável
tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete
ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais
com oito semanas de vida. O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas
geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. Ambos os sexos
chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite. Na natureza,
costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem
mais fartamente, em cativeiro a reprodução pode ser feita o ano todo, mas
principalmente na primavera e/ou verão.
Mutações
No cativeiro foram surgindo
mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na
natureza. A partir de 1949 a espécie começou-se a difundir pelo mundo, com a
criação do "silvestre", e em seguida "arlequim" mutação
desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos. Existem muitas mutações de calopsitas
com cores variadas, são elas: Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina
(Pérola), Cara Branca, Prata, Lutina, Albino (há um padrão albino e não apenas
mutações genéticas), Pastel, Prata Recessivo e Prata dominante.
Sites interessantes para quem quer saber mais sobre as calopsitas: